Como maximizar ganhos usando uma boa gestão de risco?
É natural que os investidores prefiram ativos mais seguros, como Renda Fixa e dividendos de empresas. No entanto, essa estratégia pode ser mais arriscada do que parece, pois todos os ativos compartilham riscos semelhantes.
Seja qual for seu perfil de investidor, a gestão do risco da carteira envolve a diversificação, ou seja, buscar ativos que se comportam de maneira diferente em cada cenário econômico, social e tecnológico.
Aprenda como fazer a gestão de riscos, quais os investimentos recomendados para uma carteira balanceada, e quais riscos devem ser evitados.
O que é gestão de risco nos investimentos?
A gestão de risco nos investimentos é como um escudo protetor para o seu dinheiro, sendo um conjunto de estratégias e regras que ajudam a manter o seu investimento seguro. É através deste mecanismo que você define o quanto pode investir em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos de dívida ou imóveis.
Outro aspecto da gestão de risco é se você está seguindo as regras, como as leis financeiras e normas tributárias. Essa gestão também analisa a probabilidade de que a instituição com a qual você está investindo possa não cumprir suas promessas.
Em resumo, a gestão de risco mantém você no caminho certo e ajuda a evitar surpresas desagradáveis em sua jornada de investimento. É uma parte fundamental para manter seu dinheiro seguro e seus objetivos financeiros no rumo certo.
Por que o gerenciamento de risco é importante para investidores?
O gerenciamento de risco é crucial para todos os investidores de todos os níveis de conhecimento financeiro. As oscilações nos preços dos ativos podem causar perdas significativas, e o gerenciamento de risco ajuda a minimizar esse impacto.
Além da própria natureza do risco de diferentes classes de ativos, mudanças inesperadas em questões regulatórias podem afetar a performance dos ativos. Na prática, o gerenciamento de risco ajuda a reduzir os efeitos das oscilações no mercado e a se adaptar a situações imprevistas.
O risco da carteira deve ser eliminado?
Eliminar completamente o risco da carteira de investimentos é um mito que muitas vezes leva à análise equivocada. Portanto, o objetivo não é eliminar o risco, mas sim controlá-lo de forma apropriada, criando um potencial de retorno mais elevado e saudável para uma carteira.
Um exemplo disso pode ser observado no mercado de criptomoedas, onde o Bitcoin (BTC) subiu 98,5% em Reais R$ nos primeiros 10 meses de 2023, destacando o potencial de ganhos que ativos mais voláteis podem proporcionar.
Uma carteira excessivamente conservadora pode levar a retornos insatisfatórios. A chave está em definir o apetite de risco da carteira de acordo com seus objetivos e tolerância pessoal. O importante é entender que o risco não deve ser eliminado, mas sim gerenciado e alinhado com seus objetivos financeiros.
Diversificação e gestão de risco é a mesma coisa?
A diversificação da carteira não é a mesma coisa que a gestão de risco, mas está relacionada a ela. A diversificação envolve espalhar seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos para reduzir o risco de ter tudo em um só ativo.
Na gestão de risco, a diversificação é apenas uma das estratégias usadas. Além disso, ela analisa a volatilidade, que mede a flutuação dos preços dos ativos ao longo do tempo, e considera a liquidez, ou seja, a facilidade de comprar ou vender um ativo sem afetar muito seu valor.
Por que é importante ter uma carteira diversificada?
Ter uma carteira diversificada é crucial porque minimiza o impacto de surpresas negativas. Mesmo com regras simples, como alocar igualmente em três ou quatro classes de investimentos distintas, você pode alcançar o sucesso. O segredo está em sua capacidade de resistir a choques e perdas eventuais, em vez de acertar em um único ativo.
Diversificar ajuda a equilibrar riscos e recompensas, contribuindo para o crescimento saudável do seu patrimônio. Portanto, incluir uma parcela menor de ativos de maior risco na carteira pode melhorar o retorno geral e reduzir a volatilidade, especialmente em períodos de incerteza.
Quais os principais riscos nos investimentos?
Nos investimentos, diversos riscos podem afetar o desempenho de suas aplicações. Em qualquer classe de ativo, é fundamental considerar não apenas as características específicas do investimento, mas também os riscos que envolvem intermediários e o próprio sistema financeiro. Aqui estão alguns dos principais riscos a serem observados.
1. Risco de mercado
Refere-se à possibilidade de perdas devido a flutuações nos preços de ativos, como ações, títulos e moedas. Por exemplo, o mercado de ações no Brasil sofreu impactos significativos em momentos de instabilidade econômica, como em 2008 e durante a crise de 2020.
2. Risco de crédito
É o risco de que o emissor de um título (como um CDB) ou uma contraparte financeira (como um banco ou corretora) não cumpra suas obrigações. No Brasil, o histórico de quebras de instituições financeiras, como o caso do Banco Panamericano em 2010, é um exemplo desse tipo de risco.
3. Risco de liquidez
Refere-se à dificuldade de comprar ou vender um ativo sem causar impactos significativos em seu preço. Em momentos de crise, a liquidez pode ser reduzida, tornando a venda de ativos mais desafiadora. Isso ocorreu em alguns fundos imobiliários durante a crise de 2020.
4. Risco operacional
Está relacionado a falhas em processos, sistemas, pessoal ou eventos imprevisíveis que podem resultar em perdas financeiras. O escândalo de fraudes contábeis da empresa americana Enron é um exemplo de risco operacional.
5. Risco tributário
Refere-se às implicações fiscais de seus investimentos. Mudanças nas leis tributárias podem afetar seus ganhos de capital. No Brasil, mudanças nas alíquotas de imposto de renda e nas regras de isenção de ganhos de capital afetam investidores em ações e fundos imobiliários.
6. Risco regulatório
Envolve mudanças nas regulamentações que afetam seus investimentos. No Brasil, um exemplo foi a “marcação a mercado”, que consiste na atualização do valor dos ativos com base em seus preços de negociação. Essa medida visava a manter a transparência em investimentos, mas o ato de sua implementação trouxe momentos de instabilidade.
Quais os melhores ativos de baixo risco para uma carteira?
Gerenciar o risco da carteira requer a seleção criteriosa de diferentes tipos de ativos para assegurar uma diversificação nas estratégias de Renda Fixa, que deve compor a maioria dos ativos classificados como baixo risco em função de sua previsibilidade de retorno.
Ativos de Renda Fixa mais rentáveis
No mercado financeiro tradicional, encontramos títulos rentáveis nos Certificados de Depósito Bancário (CDB), Tesouro Direto, e Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário (LCA e LCI). No entanto, para obter retornos mais elevados, investidores podem considerar títulos privados, como tokens de consórcio e recebíveis da Renda Fixa Digital do Mercado Bitcoin (MB).
Vantagens da Renda Fixa Digital do MB
A tabela abaixo ilustra as principais vantagens e diferenças práticas da Renda Fixa Digital do MB.
RENDA FIXA DIGITAL | RENDA FIXA TRADICIONAL | |
Rentabilidade | Entre 13% e 20% ao ano | Entre 2% a 14% ao ano |
Impostos | Isentas para transações mensais totais em ativos digitais até R$ 35 mil, ou 15% acima desse valor. | A partir de 22,5%, podendo chegar até 15% para aplicações com mais de 2 anos |
Negociação | Qualquer hora e dia da semana | Horário comercial em dias úteis, dependente de diversos intermediários |
Para o detentor do criptoativo de Renda Fixa Digital, a existência de um mercado para revenda (secundário), possibilita a saída do investimento antes do prazo de vencimento.
Como fazer a gestão de risco dos investimentos?
Fazer a gestão de risco dos investimentos é um processo fundamental para proteger seu patrimônio e alcançar seus objetivos financeiros. Tudo começa com uma compreensão clara de suas necessidades financeiras, capacidade de absorver riscos e seu nível de envolvimento nos investimentos. No cerne, a gestão de risco depende de um planejamento cuidadoso. Aqui estão os passos essenciais para uma gestão eficaz.
1. Conheça seu perfil de investidor
É crucial entender o próprio apetite de risco e objetivos financeiros. Recomenda-se utilizar ferramentas como o BIO Financeira do Mercado Bitcoin, que oferece uma análise gratuita que vai além dos perfis tradicionais. Ela leva em consideração seus objetivos específicos e sua capacidade de absorver riscos.
2. Diversifique conforme seu apetite de risco
Mesmo na composição de uma carteira conservadora, é possível incluir ativos de renda variável, desde que respeite o limite total de exposição que você definiu. É necessário entender que mesmo dentro da Renda Fixa, existem opções com maior potencial de retorno, usualmente títulos emitidos por empresas sem capital aberto.
3. Uso de serviços para monitorar a carteira
Utilize softwares e serviços que agregam dados, fornecem modelos de risco, algoritmos e estatísticas de volatilidade. Isso ajuda a manter o controle sobre seus investimentos e a tomar decisões informadas. Essa estratégia reduz o risco de “esquecer” algum ativo e tomar a decisão atrasada.
4. Definir limites de perda
Estabeleça limites não apenas para a negociação (trade), mas também para a exposição em cada setor ou ativo, considerando como os preços variam. Ter regras claras ajuda a evitar perdas significativas. Outra vantagem de definir a estratégia antes de eventuais choques é evitar decisões motivadas puramente pelo medo ou ganância.
5. Acompanhe o mercado
Mantenha-se atualizado sobre as notícias econômicas e eventos políticos que possam influenciar seus investimentos. Além dos sites de economia e jornais, considere fontes especializadas, como o Portal do Bitcoin, o podcast do MB e a comunidade Web3 do MB no Discord.
6. Revisão regular da carteira
Periodicamente, reavalie sua carteira de investimentos para garantir que ela ainda esteja alinhada com seus objetivos e tolerância ao risco. Faça ajustes conforme necessário, pois a gestão de risco é um processo dinâmico e contínuo.
Por que construir uma reserva de emergência?
Construir uma reserva de emergência é uma prática financeira fundamental, mesmo para aqueles que são bons planejadores. Imprevistos e desafios financeiros podem surgir a qualquer momento, e a reserva de emergência desempenha um papel crucial em manter a estabilidade financeira. Abaixo listamos passos simples para criar sua reserva de emergência, essencial na gestão de risco de uma carteira.
1. Proteção contra imprevistos
A vida é imprevisível, e mesmo as pessoas financeiramente prudentes podem encontrar obstáculos inesperados, como despesas médicas, reparos em casa, ou perda de emprego. A reserva de emergência fornece uma proteção para enfrentar essas situações.
2. Foco na disponibilidade a curto prazo
O objetivo da reserva de emergência não é obter altos retornos, mas sim garantir que você tenha acesso rápido a fundos quando necessário. Ela deve ser altamente líquida, permitindo que você lide com despesas imediatas sem recorrer a empréstimos ou comprometer seus investimentos de longo prazo.
3. Comece pequeno, mas comece
Não importa o quanto você pode economizar inicialmente, o importante é dar o primeiro passo. Comece com o que for possível, seja R$ 50 ou R$ 5 mil. O importante é criar o hábito de economizar regularmente.
4. Estabeleça uma meta
Ao longo do tempo, trabalhe para construir uma reserva de emergência que possa cobrir seus custos fixos por um mínimo de 6 meses. Ter essa rede de segurança financeira permite enfrentar desafios de curto prazo sem comprometer seus objetivos de longo prazo.
Viu como é simples fazer a gestão de risco da carteira de investimentos? Aproveite para adicionar ativos com alto potencial de retorno e risco controlado através da Renda Fixa Digital do MB. Com apenas R$ 100 você inicia sua jornada na exchange mais segura da América Latina, o Mercado Bitcoin.