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Redação Redação
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Uma característica básica da Renda Fixa é o conhecimento prévio da rentabilidade do investimento. Contudo, isso não implica a ausência de oscilação na cotação do título, que varia de acordo com o interesse de compradores e vendedores. 

Descubra agora o que é a marcação “na curva”, como esse modelo de precificação funciona e qual a vantagem para o investidor.

O que é marcação “na curva”?

Marcação “na curva” é um método de precificação de títulos que utiliza a curva de juros para calcular o valor presente de um título até seu vencimento. Isso envolve descontar os fluxos de caixa futuros do título, como pagamentos de juros e o valor de face no vencimento, utilizando as taxas de juros correspondentes a cada período até o vencimento. 

Na prática, calcula-se o valor atual do título baseado na expectativa de retorno conforme a curva de juros do momento da avaliação. Este método considera a estrutura a termo das taxas de juros para determinar o valor de um título em um determinado dia, levando em conta os rendimentos esperados ao longo de sua vida útil.

Como funciona a marcação “na curva”?

A marcação “na curva” é calculada descontando os fluxos de caixa futuros usando a curva de juros adequada para cada tipo de título. A principal diferença no cálculo entre esses títulos está na taxa utilizada para descontar os fluxos de caixa.

Pré-fixados

Para títulos pré-fixados, o cálculo da marcação na curva envolve descontar o valor nominal do título, ou seja, o valor a ser recebido na data de vencimento, para o valor presente, utilizando a taxa de juros fixa acordada no momento da compra do título. Se o título paga cupons periódicos, os juros periódicos antes do vencimento, cada pagamento de cupom também é descontado para o valor presente, utilizando a mesma taxa de juros fixa.

Pós-fixados

Para títulos pós-fixados, a marcação “na curva” envolve um cálculo que ajusta o valor do título com base em uma taxa de referência que varia ao longo do tempo, como a SELIC ou o CDI. Ao contrário dos títulos pré-fixados, que usam uma taxa fixa, os pós-fixados ajustam seus rendimentos de acordo com a variação dessa taxa de referência. Para títulos com cupons periódicos, o cálculo considera tanto o valor principal quanto os pagamentos de juros esperados, descontando cada um deles para o valor presente usando a taxa de desconto apropriada.

Diferença entre marcação “na curva” e “a mercado”

A diferença fundamental entre marcação “na curva” e “a mercado” reside na forma como o valor dos títulos é calculado. A marcação “na curva” projeta o valor de um título até o seu vencimento, e se baseia na expectativa de retorno do título, conforme a curva de juros atual. 

Em contrapartida, a marcação “a mercado” ajusta o valor do título conforme oscila a cotação negociada no momento. Em resumo, nesse modelo o valor do título é determinado pelo preço se fosse vendido naquele dia, sendo mais suscetível a variação (volatilidade) de curto prazo.

Que investimentos devem ser precificados “a mercado”?

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a marcação “a mercado” é exigida para uma ampla gama de ativos e investimentos, visando garantir transparência e precisão na avaliação de portfólios. 

  • Títulos públicos e privados negociáveis: títulos de dívida como debêntures, notas promissórias, e títulos do governo.
  • Instrumentos derivativos: opções, futuros, swaps e forwards.
  • Ações e valores mobiliários listados: valores mobiliários e cotas de fundos de investimento negociadas em mercados organizados.
  • Ativos estrangeiros negociáveis: ativos com preços de mercado claros e acessíveis.

A associação implementou uma regra em 2023 exigindo que bancos e corretoras de valores informem aos clientes os valores de referência utilizando marcação “a mercado” para debêntures, títulos públicos federais, e Certificados de Recebíveis (CRI e CRA).

Qual a vantagem da marcação “na curva”?

A marcação “na curva” ajuda a visualizar o retorno do investimento sem considerar as flutuações diárias do mercado, portanto é mais indicado para quem planeja manter o título até o vencimento. O investidor pode utilizar a marcação na curva para comparar o valor teórico do título (baseado em sua curva de juros) com o preço atual de mercado. 

A análise de precificação “na curva” ajuda a tomar decisões de negociação no mercado secundário, pois se a cotação do título estiver abaixo do valor calculado, este pode ser considerado subvalorizado, sugerindo uma oportunidade de compra. Na ponta oposta, indica que o título está sobrevalorizado, portanto compras devem ser evitadas nesse período.

Qual a desvantagem da marcação “na curva”?

A marcação “na curva”, apesar de útil para avaliar o rendimento esperado de títulos de renda fixa até o vencimento, pode apresentar desvantagens, como a sensibilidade a mudanças na estrutura de juros. 

Se as taxas de juros se alterarem significativamente após a compra do título, a marcação na curva pode não refletir adequadamente o valor de mercado atual do título, pois está baseada nas taxas de juros no momento da compra. Isso pode levar a uma percepção distorcida do valor do título, especialmente em mercados voláteis.

O que é Renda Fixa Digital?

A Renda Fixa Digital é um ativo digital (token) que proporciona retornos previsíveis, destacando-se do mercado de criptomoedas. A tecnologia de tokenização de ativos engloba diversos investimentos, como cotas de consórcio, títulos, recebíveis e royalties, aproveitando a segurança e transparência do blockchain.

Dentre as vantagens estão a negociação 24 horas e o fracionamento do ativo em pequenas partes. Ademais, os investidores usufruem de isenção no limite de ganhos de capital para vendas mensais totais de até R$ 35 mil em ativos digitais. Essa inovação, introduzida pelo MB, democratizou o acesso a investimentos anteriormente restritos a grandes investidores.

Como funciona a remuneração da Renda Fixa Digital?

Alguns ativos de Renda Fixa Digital oferecem um calendário de pagamentos parcelados até a data de vencimento. Ao término desse período, o detentor do token recebe o valor em reais (R$) na conta do MB. O valor recebido é proporcional à quantidade de unidades que o investidor possui em sua carteira. 

Esse processo, associado ao investimento em tokens de Renda Fixa Digital, é denominado liquidação. A frequência e o prazo dos pagamentos podem variar conforme o ativo: alguns proporcionam um pagamento único, enquanto outros realizam pagamentos parcelados ao longo do ciclo do token.

O que é mercado secundário na Renda Fixa Digital?

Após o lançamento de um token de Renda Fixa Digital, o MB pode oferecer a negociação no mercado secundário, onde compradores e vendedores têm liberdade para negociar a preços livres. Este mercado também permite a liquidação imediata, incluindo a transferência do ativo e valores em reais.

Para detentores de tokens de Renda Fixa Digital, a liquidez do mercado secundário facilita a revenda e a saída do investimento antes do vencimento. Entretanto, o valor de revenda pode variar acima ou abaixo do valor “na curva” do ativo, influenciado pela oferta, demanda, percepção de risco e taxas de mercado.
Se você busca previsibilidade com retorno potencial acima da poupança, corra para aproveitar as oportunidades da Renda Fixa Digital do MB.

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Redação

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