Como as decisões do Federal Reserve afetam as criptomoedas?

As criptomoedas surgiram para funcionar de forma independente dos bancos, governos e empresas, e sem dúvidas alcançaram esse objetivo. No entanto, os movimentos das taxas de juros e política monetária do Federal Reserve (Fed) possuem grande impacto quando falamos de preço de criptoativos.

Por se tratar da maior economia do mundo, os Estados Unidos acabam ditando o tom quando o assunto é inflação, desemprego, moedas, e perspectivas de crescimento econômico. Por esse motivo, os criptoativos, assim como os demais investimentos, são altamente impactados pelas ações dos Bancos Centrais.

Siga a leitura para entender como o Federal Reserve influencia o preço dos criptoativos, e como se proteger de eventuais surpresas negativas.

O que é o Federal Reserve (Fed)?

Na prática, o Federal Reserve (Fed) é o Banco Central dos EUA, o responsável pela definição e execução das políticas para estabilizar a economia e manter o poder de compra do dólar. 

A diferença para o Brasil, por exemplo, é que o Fed é uma instituição privada, embora o lucro ou prejuízo obtido em suas operações seja repassado para o Tesouro norte-americano.

Atuando como um “banco dos bancos”, o Federal Reserve administra a carteira de ativos do governo, incluindo títulos de dívida, depósitos de garantia das instituições financeiras, títulos imobiliários, recebíveis, ativos em moeda estrangeira, entre outros.

O que é a taxa básica de juros, e como é definida?

Existe um Comitê de Política Econômica (FOMC) que se reúne regularmente para definir uma faixa na qual o Federal Reserve irá remunerar seus depósitos. Seus representantes são membros do próprio Fed, portanto as decisões são um dos instrumentos utilizados para a estabilização econômica.

Se o Banco Central aumentar a taxa básica de juros, a tendência é que as empresas e pessoas físicas busquem menos empréstimos, causando uma retração na economia. Outra medida contracionista que pode ser utilizada pelo Fed inclui o aumento no compulsório, o percentual de depósitos que os bancos devem manter como margem de segurança.

Em suma, a taxa básica de juros é um dos instrumentos utilizados pelo Federal Reserve para estimular ou tirar incentivos do crescimento econômico.

Como a taxa de juros impacta os criptoativos?

Se o Federal Reserve implementar políticas para reduzir estímulos, por exemplo, aumentando a taxa de juros para conter a alta da inflação, a tendência é que os ativos de risco apresentam queda nas cotações, incluindo criptomoedas. No entanto, essa relação não é direta, pois investidores podem optar por aumentar a alocação em ativos escassos caso percebam fraqueza no dólar.

A única relação direta que podemos extrair da alta na taxa de juros é a maior rentabilidade dos investimentos em Renda Fixa e menor propensão para empresas e famílias a tomarem empréstimos. Na ponta oposta, a queda na taxa de juros tende a aumentar o apetite de alavancagem e refinanciamento de dívidas, favorecendo assim períodos de expansão econômica.

Qual a relação entre inflação e o preço dos criptoativos?

Não existe uma relação direta entre a inflação e o preço dos criptoativos, embora, na teoria, um enfraquecimento do dólar seja favorável para ativos escassos. Na realidade, uma expansão na oferta monetária, ou seja, mais dinheiro e crédito circulando no mercado, tende a elevar o apetite de risco do investidor.

É por esse motivo que os analistas e economistas afirmam que uma alta generalizada de imóveis, ações de empresas, ouro e demais commodities, na realidade, representam a perda do poder de compra do dólar. Esse movimento é independente da alta de preços de produtos e serviços, pois o mercado tende a antecipar os movimentos dos Bancos Centrais.

Como se posicionar em criptoativos em períodos de alta na inflação?

Tudo depende do horizonte de retorno do investidor e seu apetite de risco. Em períodos de alta da inflação, é natural que os Bancos Centrais reajam elevando as taxas de juros, beneficiando assim aplicações de Renda Fixa. Nesse sentido, para poupadores com perfil conservador, é recomendado aplicações atreladas aos índices de inflação.

Em contrapartida, quem busca um ganho real, ou seja, uma rentabilidade acima da perda do poder de compra causada pela inflação, deve procurar títulos de crédito privado, que possuem um nível de risco um pouco maior, porém perspectivas de retorno mais elevadas. 

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Qual a vantagem da Renda Fixa Digital?

Uma grande vantagem para o investidor da Renda Fixa Digital é a isenção no ganho de capital na venda de até R$ 35 mil mensais para pessoas físicas. Esse valor considera o somatório de vendas de toda a carteira de criptoativos. 

Além disso, essas cotas podem ser facilmente fracionadas em pequenas quantias, e livremente negociadas no mercado secundário, tornando o investimento mais acessível e conversível em dinheiro com maior facilidade.

O MB é a corretora de ativos digitais que mais inova neste segmento, trazendo opções de investimento com baixo risco e alta previsibilidade de retorno.

Como se posicionar em criptoativos quando houver expectativa de queda na inflação?

Na teoria, períodos de retração da inflação favorecem políticas expansionistas dos Bancos Centrais, ou seja, queda na taxa básica de juros. Entretanto, isso depende de outros fatores, como a cotação da moeda ante as demais potências econômicas, indicadores de emprego, crescimento, e a própria meta de inflação.

Nesse sentido, uma queda na inflação pode ter pouco ou nenhum impacto nos ativos de risco, caso o mercado acredite que o arrefecimento foi causado por uma piora na economia, por exemplo. De maneira análoga, se a inflação se mantiver acima da meta, dificilmente o mercado irá apostar na queda da taxa de juros pelo Banco Central.

Em suma, em períodos de queda de inflação, a remuneração dos ativos de Renda Fixa tende a cair, favorecendo aplicações em Renda Variável, que incluem as ações de empresas, e criptoativos.

Quais as criptomoedas promissoras para 2023?

Os especialistas do Mercado Bitcoin (MB) listaram projetos com boas perspectivas, trazendo opções para quem busca diversificar a carteira e aumentar o patrimônio com segurança. Abaixo listamos alguns exemplos, porém neste outro artigo encontra a lista completa das criptomoedas mais promissoras para 2023.

Ethereum (ETH), a criptomoeda promissora líder de aplicativos descentralizados

Ethereum é a principal rede das aplicações descentralizadas, incluindo jogos e finanças descentralizadas (DeFi). Cada uma das centenas de aplicações construídas nessa rede contribui para a solidificação da moeda digital ETH. Atualizações programadas para 2023 e 2024 prometem melhorias no processamento de smart contracts e redução nas taxas de transação.

Bitcoin (BTC), estabilidade de regras e descentralização

O imenso poder da mineração e a descentralização trazida pelos milhares de usuários que executam o software Bitcoin em suas máquinas tornam esta a opção líder em segurança. Apesar da estabilidade nas regras de uso, o Bitcoin segue em desenvolvimento, incluindo as redes de segunda camada, como a Lightning Network, trazendo transações instantâneas e de baixo custo.

Polygon (MATIC), a solução de escalabilidade

A Polygon é uma criptomoeda promissora que resolve o limite de transações, a capacidade de processar registros na rede Ethereum. O resultado são taxas menores para utilização na Polygon e potencial para executar projetos que demandam um grande número de movimentações. A criptomoeda MATIC atua na governança da rede, o voto no desenvolvimento do projeto, além do pagamento de taxas de transação.

Optimism (OP), uma solução de escalabilidade funcional

Optimism (otimismo, em português) é uma rede de segunda camada para o Ethereum, portanto visa reduzir as taxas de registro e custo de transações. O sistema funciona de forma paralela, agregando dados a serem processados ​​na camada principal do Ethereum. O token OP permite participar do sistema de governança da Optimism, protocolo descentralizado e administrado pelo público.

Uniswap (UNI), a maior exchange descentralizada

A líder de mercado nas exchanges descentralizadas (DEX) é a Uniswap (UNI). Em resumo, DEX possibilitam trocas entre diferentes ativos digitais de forma automatizada, usando smart contracts, sem necessidade de um intermediário de confiança. Uniswap é uma das DEX mais antigas, e apresenta volume de negociação expressivo em mais de 100 criptoativos.

Qual a plataforma mais segura para negociar criptomoedas?

O MB é a maior exchange da América Latina, atuando de forma profissional e ininterrupta desde 2013. Somos uma das únicas no mundo sem indisponibilidade de saques ou perdas de depósitos de clientes, prova máxima de nossa preocupação com segurança.

• A maioria dos ativos de nossos clientes estão depositados em dispositivos sem conexão com a Internet, as chamadas “cold wallets”.
• Adotamos medidas de prevenção e salvaguardas, tornando quase impossível que um único ataque resulte em perda de fundos.
• Respeitamos todas as normas locais de operação, internalizando processos para evitar vazamento de dados.

O Mercado Bitcoin é seguro para comprar criptomoedas, e isso foi reconhecido por instituições internacionais, incluindo um aporte do banco japonês SoftBank em 2021.

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