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Redação Redação
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Aviso: as informações deste artigo podem estar desatualizadas. Recomendamos verificar a data de publicação.

As criptomoedas evoluem no tempo. Novas funcionalidades são criadas, falhas são corrigidas, e melhorias são feitas no software. No entanto, quando uma atualização torna a nova versão incompatível com as anteriores, temos um hard fork, uma divisão. Caso parte da comunidade opte por permanecer com a versão antiga, este fork torna-se uma nova criptomoeda, independente da antiga.

As criptomoedas são softwares de código-fonte aberto e, em geral, seu desenvolvimento é realizado de forma colaborativa. Qualquer desenvolvedor pode sugerir modificações e escrever novas linhas de código, embora precisem ser aceitas pela comunidade. Só então esta nova versão do software dessa criptomoeda é implementada.

O que são forks de criptomoedas?

As criptomoedas são processadas através de uma rede de computadores onde os próprios usuários mantém uma cópia do banco de dados com todo o histórico de transações. Deste modo, cada computador ligado à rede é chamado de nó (node), que verificam se os blocos contendo transações seguem as normas, chamadas de “regras de consenso”.

Se alguma mudança é feita nessas normas, todos os nodes precisam ser atualizados. Caso contrário, uma parte da rede passa a considerar determinadas transações inválidas. É esse “desvio de rota” que chamamos de fork.

Os forks, portanto, geram uma bifurcação na blockchain, que pode gerar uma criptomoeda independente. Por isso, debates acalorados acontecem até que todos aceitem, ou não, atualizar o código-fonte.

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda, lançada em 2009, porém existem inúmeros forks, que ganharam vida própria.

Os tipos de forks: Hard Fork e Soft Fork

Um fork vai sempre introduzir alguma regra ou funcionalidade que a versão anterior do software não possuía ou não permitia.

Soft Fork

Se a mudança não provocar uma incompatibilidade com as regras de consenso antigas e então, é considerado um soft fork.

Um exemplo de soft fork é adicionar um campo de informação nas transações com a cotação da moeda. Os usuários rodando o software antigo em seus nodes vão aceitar as transações normalmente, embora sem “enxergar” este campo adicional.

Desta forma, os nodes rodando a versão anterior vão aceitar ambas as transações, no modelo novo e antigo, sem diferença.

_Hard Fork _

Quando há uma mudança no software que torne os blocos inválidos para os nodes antigos, é caracterizado um hard fork. Nos hard forks, passam a ser permitidas funções ou tipos de transação que antes eram proibidos.

Deste modo, os novos blocos serão rejeitados por todos os nodes que não atualizarem. Um exemplo simples é o aumento da capacidade de transações nos blocos.

Portanto, é imperativo que em hard forks todos atualizem o software para que a bifurcação não acabe gerando duas criptomoedas distintas.

O que acontece quando não há acordo?

No soft fork uma minoria pode fazer a atualização primeiro e ir conquistando a adesão do resto da rede no decorrer do tempo.

Todavia, no hard fork todos precisam atualizar seu software (nodes) ao mesmo tempo. Quando isto não ocorre, os blocos passam a ser rejeitados por quem não atualizou seu sistema.

Em alguns casos, parte da comunidade desiste de buscar o consenso. Quando isso acontece, uma nova criptomoeda “nasce”. As duas criptomoedas partilham do mesmo histórico até o momento do fork, porém passam a ter histórias separadas depois disso.

No entanto, é necessário lembrar que esta nova criptomoeda deve buscar sua própria rede de mineradores, listagem em exchanges (corretoras), e equipe desenvolvedores.

Exemplos de Hard Forks

Bitcoin Cash (BCH)

O hard fork que deu origem ao Bitcoin Cash é o exemplo mais famoso. Neste caso, a comunidade de usuários do Bitcoin (BTC) não conseguiu chegar em um acordo. O motivo foi a discussão para a solução do problema da escalabilidade.

De fato, havia um grupo querendo aumentar o limite de transações por bloco, independente das consequências. Prevaleceu, no entanto, a vontade da maior parte dos usuários, de manter o limite em 1 megabyte. Em vista disso, buscaram escalar através de aplicações de segunda camada, “por cima” do Bitcoin. Nesse aspecto, a rede Lighting Network é um exemplo de alternativa.

Os proponentes dos blocos maiores foram minoria, porém decidiram realizar a alteração mesmo assim. A criptomoeda que se formou a partir dessa bifurcação em 2017 passou a ser chamada de Bitcoin Cash (BCH).

Esta nova criptomoeda levou alguns meses para ser listada na maior parte das exchanges. Cabe lembrar que apesar de aproveitar os endereços e saldos do Bitcoin na época da sua bifurcação (fork), sua cotação é completamente distinta e independente do Bitcoin (BTC).

Ethereum Classic (ETC)

Em 2016, o Ethereum também passou por um hard fork. Um dos contratos inteligentes da rede era chamado de “The DAO”, ou Organização Autônoma Descentralizada. No entanto, logo após seu lançamento, foi descoberta uma vulnerabilidade, causando um prejuízo de 4 milhões de Dólares.

O criador da Ethereum, Vitalik Buterin, propôs um hard fork para devolver os valores para as pessoas prejudicadas. Apesar deste esforço, a proposta encontrou oposição de uma parcela da comunidade.

Nesse caso, apesar do Ethereum (ETH) ser a criptomoeda originada do fork, pôde manter seu nome porque a maioria da comunidade foi a favor da mudança. A rede “original” continuou existindo, e ficou conhecida como Ethereum Classic (ETC), uma criptomoeda independente.

Litecoin e Monero são forks?

Apesar de terem seu código baseado em outras criptomoedas, o Litecoin e o Monero não são considerados forks. Nesse sentido, criptomoedas originadas de um fork compartilham seu histórico de blocos minerados, e saldos em carteiras até o momento da bifurcação.

Deste modo, Litecoin e Monero são criptomoedas que iniciaram do zero e conquistaram sua própria base de usuários, independente de ter ou não baseado seu código-fonte no Bitcoin.

Ainda não conhece o Litecoin? No vídeo abaixo o pessoal da @usecripto explica as diferenças e vantagens desta criptomoeda.

Qual a importância dos forks?

Os forks são importantes para que as criptomoedas sigam sua evolução. Mesmo quando_ hard forks_ geram uma nova criptomoeda, os investidores acabam beneficiados, e a comunidade ganha com a liberdade de escolha.

Discordando ou não de uma atualização proposta, cada um dos lados pode seguir seu próprio caminho. Essa é uma qualidade importante das criptomoedas.

Qual a vantagem dos forks?

Uma das grandes vantagens dos forks para os investidores é que passam a ter a mesma quantidade de criptomoedas em ambas as redes. Por isso algumas pessoas chamam os forks de “dinheiro grátis”, embora a cotação de ambas vá variar livremente.

Se ambas as moedas tiverem valor de mercado é bom para todos, porém não há garantia que os forks tenham sobrevida. Isso irá depender do apoio dos mineradores, exchanges, desenvolvedores, além da própria base de usuários.

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https://www.mercadobitcoin.com.br/economia-digital/criptomoedas/o-que-sao-forks-das-moedas-e-quais-as-suas-vantagens/
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